Projecto “ OLHAR A HISTÓRIA”
Nos dias 25 de Junho e 2 de Julho de 2006 realizou-se
“ Um dia na História de Almoster”
O evento juntou vários figurantes da época medieval, moderna e contemporânea para dramatizar a história do testamento de D. Sancha Peres, que deu indicações à sua filha D. Berengária Aires para fundar o mosteiro de Almoster, o que se veio a verificar em 1289.
O actor José Manuel Rodrigues através de um diálogo com duas crianças contou-nos, toda esta história.
(Pode ver algumas fotos deste evento no slideshow Breves Momentos da ARCFA)III Encontro de Coros
No dia 22 de Abril que se realizou na Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Almoster
Espectáculo que a todos deslumbrou pela actuação primorosa e realizada em ambiente de tanta riqueza e divindade.
Podemos ouvir os Coros
= Choral Phydellius
= Círculo Cultural Scalabitano
= Grupo Cultural Cant´Arte
= Conservatório de Música de Santarém
(Pode ver algumas fotos deste evento no slideshow Breves Momentos ARCFA)Um dia na História de Almoster Contemporâneo Assim concretizámos a 3ª fase do projecto "Um Dia na História de Almoster", com a realização, no dia 18 de Junho, da recriação de Um Dia na História de Almoster Contemporâneo. Nesta acção, que se localizou num tempo entre a Convenção de Évora-Monte e 1850, procurámos recriar uma romaria de S. Bernardo durante a qual as portas do mosteiro estiveram abertas à comunidade e as monjas “distribuíram” comida aos pobres. Com base numa visita de Alexandre Herculano a esta romaria, desenvolveu-se a narração da História a partir do séc. XVII, com destaque para 1820 e para Guerra Civil (1832/1834) - Batalha de Almoster (1834) - e, no final, referenciou-se o decreto que extinguiu as ordens religiosas, condenando ao encerramento e ao esquecimento o nosso Mosteiro de Santa Maria de Almoster.
(Pode ver algumas fotos deste evento no slideshow Breves Momentos ARCFA)
Um dia na História de Almoster Moderna
A ARCFA, através da sua Comissão Cultural organizou, no passado dia 21 de Junho de 2003, a 2ª fase do projecto "Um Dia na História de Almoster" uma acção de História ao Vivo que designou por Um Dia na História de Almoster Moderna, uma acção pedagógico-lúdica.
Às 16 horas realizou-se o cortejo da entrada, a cavalo, de D. António Prior do Crato na cerca, acompanhado por alguns dos seus apoiantes: D. João de Portugal, Bispo da Guarda, D. Francisco de Portugal, 3º Conde de Vimioso, Frei Diogo Carlos, seu confessor e leitor no Convento de S. Francisco, em Santarém, Padre Luís da Silva Brito, Prior da Igreja de S. Estevão, em Santarém, Manuel da Costa Borges, procurador da Vila de Santarém, António Baracho, homem de ofício, Diogo Botelho, D. Pedro de Meneses, Superintendente das Finanças, Frei Miguel dos Santos, da Ordem de Santo Agostinho. A chegada do Rei foi anunciada pelo arauto e pelo toque do sino da Igreja. Todos os presentes aclamaram o rei.
Após a entrada do cortejo na Igreja do mosteiro, o público foi conduzido pelo arauto para a Igreja através dos claustros onde se encontravam as monjas (15) e D. António em oração junto da sepultura de D. Violante Gomes, sua mãe. Esta oração foi acompanhada pela actuação dos alunos da Escola de Música de Santarém.
(Pode ver algumas fotos deste evento no slideshow Breves Momentos ARCFA)
Um dia na História de Almoster Medieval
22 DE JUNHO DE 2002
Com os objectivos de festejar o fim da primeira fase das obras de recuperação do Mosteiro de Santa Maria de Almoster, ainda hoje centro da vida religiosa e cultural da Freguesia;
Divulgar a história de um mosteiro que acompanhou, a par e passo, a História de Portugal;
Dar os primeiros passos para tornar o Mosteiro de Santa Maria de Almoster, um recurso educativo, se não a nível do concelho pelo menos a nível da freguesia,
a ARCFA , através da sua Comissão Cultural, organizou, no passado dia 22 de Junho de 2002, uma acção de História ao Vivo que designou por Um Dia na História de Almoster Medieval.
Esta acção não foi perspectivada como um acontecimento pontual mas outro sim inserido num programa, desenvolvido ao longo de 3 anos, e que terá continuidade nos próximos anos, estando já prevista a recriação de Almoster Moderno, séc. XVI, e de Almoster Contemporâneo, séc. XIX,.
A acção desenvolveu-se em diversos espaços:
Na cerca :
Circularam pedintes, peregrinos, crianças, homens e mulheres do povo e 2 malabaristas.
em cercas provisórias (fardos de palha) foram colocados animais (galinhas, gatos, 1 ganso, ovelhas e 1 burra) e um pastor.
Em espaços compartimentados e com a participação dos habitantes da freguesia, foram recriadas algumas das actividades económicas da região: o carpinteiro, o oleiro, o ferreiro e o cesteiro;
foram montadas tendas, cedidas pela Câmara Municipal de Santarém, e nas quais se efectuou a venda de:
ervas aromáticas (alecrim, alfazema,...) e chás (S. Roberto, Hipericão, ...);
ovos,
pão de mistura e escarapiadas [1] (a instalação de um forno permitiu a cozedura no momento),
misturadas (sopa sem batata), febras assadas, azeitonas, água e vinho.
No recinto circulou ainda como moeda o Tornês de Prata de D. Dinis o qual era trocado por euros na tenda dos cambistas. Cada Tornês valia um Euro e era acompanhado por uma nota explicativa.
A cerca foi ainda decorada com algumas alfaias agrícolas cedidas por habitantes da freguesia e pertencentes ao Museu Etnográfico da Freguesia de Almoster.
Às 15 horas realizou-se o cortejo da entrada de D. Isabel de Aragão na cerca, acompanhada por pagens, nobres, damas e franciscanos. A chegada da rainha foi anunciada pelo arauto e festejada pelas crianças da escola com uma dança de roda.
Nos Claustros
Após a entrada do cortejo na Igreja do mosteiro, o público foi conduzido pelo arauto para a Igreja através dos claustros onde se encontravam as monjas em oração, reunidas na Sala do Capítulo, lendo a Carta de Caridade.
Na Igreja
Reunido o público na Igreja, foi narrada a história da fundação do Mosteiro. Esta narração foi acompanhada pela actuação do coro Grupo Cant’Arte – Pontével.
Após a actuação final do coro, todos os participantes e público se dirigiram para a cerca onde prosseguiu a festa até ao pôr do sol.
Durante toda a tarde foi ouvida no recinto música medieval (disco).
(Pode ver algumas fotos deste evento no slideshow Breves Momentos ARCFA) 900 Anos da Ordem de Cister
Mosteiro de Santa Maria de Almoster
7 de Novembro de 1998
As comemorações oficiais dos 900 Anos da Ordem de Cister tiveram o seu ponto alto no Colóquio Cister. Espaços. Territórios. Paisagens. , organizado pelo Ministério da Cultura, IPPAR e Mosteiro de Alcobaça.
Empolgados pelos projectos e conscientes de que a protecção e divulgação do nosso património é um dever de cada cidadão e não apenas do Estado, vivendo intensamente a presença do Mosteiro de Santa Maria de Almoster e desejando ver como uma realidade próxima a recuperação não só do Mosteiro mas também da sua área envolvente, os Almosterenses mais uma vez não cruzaram os braços. A Comissão Cultural da ARCFA decidiu, também ela, associar-se às comemorações dos 900 Anos da Ordem de Cister através da organização de um Colóquio.
Afirmamos hoje com orgulho que, apesar dos escassos apoios obtidos e da simplicidade que rodeou todo o evento, o pequeno e esquecido Mosteiro de Santa Maria de Almoster foi, por um dia, o palco digno da memória das monjas brancas de Almoster.
A presença de conceituados historiadores e estudiosos da Ordem de Cister deu a este colóquio a necessária credibilidade científica mas, como se isso não bastasse, a serena presença da Irmã Miriam, monja cisterciense, e as suas palavras acordaram o espírito da comunidade monástica.
Do programa constou:
Prof. Doutor Vitor Serrão - Património Histórico do Mosteiro de Almoster : a Pintura;
Mestre Francisco Teixeira- O Mosteiro de Santa Maria de Almoster, Arquitectura Medieval e Património;
Monja cisterciense - Irmã Miriam Godinho - A Verdade Profunda do Mosteiro : A Alma de Almoster;
Drª Rosalina Melro - Cister na Literatura Portuguesa;
Mestre Martinho Vicente Rodrigues - Almoster seiscentista na História Institucional e Administrativa de Santarém;
Prof. Doutor Veríssimo Serrão - Almoster na História de Portugal
O encerramento foi efectuado pela actuação do Coral do Circulo Cultural Scalabitano.
Santa Maria de Almoster regressou, por um dia, ao seu radioso passado, intacta na sua alma e no seu corpo. As ruínas, o abandono a que tem sido votada quase foram esquecidos.
Que este esforço seja compensado pela valorização e defesa do nosso património pelas gerações futuras.
(Pode ver algumas fotos deste evento no slideshow Breves Momentos da ARCFA)
O Presidente da ARCFA - José Manuel Brito
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